sexta-feira, 25 de abril de 2014

Helder Fráguas

Alternadores são equipamentos que funcionam de acordo com o fundamento da indução eletromagnética, transformando energia mecânica em energia elétrica. São utilizados em diversas áreas, desde geradores de energia portáteis a automóveis e usinas hidrelétricas.
Energias Renováveis são as provenientes de fontes naturais, como sol, o vento, a chuva, as marés e a energia geotérmica, entre outras.
Barra Auto Escape é uma oficina automotiva situada à rua Gerônimo Gonçalves, número 1099, Centro, Barra de São João – RJ. Funciona desde 1995 e presta serviços de mecânica rápida, como troca de óleo, filtros, escapamentos e silenciosos. O telefone lá é (22) 2774-5635.
José Alexandre de Freitas, mais conhecido como “Zé Tainha”, nasceu no dia 05 de dezembro de 1959, em Macaé – RJ. Recebeu esse apelido ainda na infância, pois quando seu pai ia mergulhar levava os filhos junto e os amarrava a uma corda, soltando-os na correnteza da foz do Rio São Joãopara eles aprenderem a se defender. Eram os únicos que mergulhavam na Prainha! Como José Alexandre era o menor, magrelinho e comprido, os colegas do pai começaram a dizer que ele nadava feito uma tainhota, dai começou a história da tainha... Mais tarde, já trabalhando como mergulhador profissional, teve que ser readaptado pelo INSS diante dos problemas de saúde que adquiriu com a vida de embarcado, então virou mecânico. Nas horas vagas gosta de mergulhar e surfar. É casado com a professora Marcilene de Freitas há 26 anos e tem dois filhos.
Entre os dias 3 e 7 de junho de 2013, no Parque dos Pássaros de Rio das Ostras, promovemos a 3ª Edição da Exposição Consciência Sustentável, evento cuja documentação você pode conferir aqui. Entre as peças apresentadas, chamou a atenção de pessoas de todas as idades a bicicleta que gera eletricidade, tecnologia social facilmente replicável (como você pode ver na explicação que acompanha última foto dessa postagem), desenvolvida com materiais reaproveitados e retirados quase em sua totalidade da Barra Auto Escape, a oficina mecânica do Zé Tainha.

Helder Fráguas

Realizou-se no dia 7 deste mês, em São Paulo, uma licitação do Projeto de Transmissão em Alta Tensão (UHC) da Usina Hidroelétrica de Belo Monte. A aliança organizada pela empresa chinesa, State Grid Brazil Holding (SGBH) e a Eletrobras ganharam a licitação. Este é o primeiro projeto ultramarino de transmissão de energia em Alta Tensão por uma empresa chinesa fora do país.
O projeto de transmissão da Usina Hidroelétrica de Belo Monte é uma linha de transmissão de 800 kV. A linha tem a função de transmitir recursos hidroelétricos do noroeste do país para o centro de carga no sudeste. O investimento total do projeto vai alcançar cerca de 4,4 bilhões de reais (1,1 bilhão de dólares), o empreiteiro desta obra irá construir uma linha de transmissão de 800 kv e mais duas estações de conversão. A obra vai durar cerca de 46 meses, e a concessão do projeto é de 30 anos.
A potência instalada da Usina Hidroelétrica de Belo Monte é de 11000 MW, a obra vai ser concluída em 2017. Até 2013, o grupo SGBH comprou 12 empresas brasileiras que têm a concessão de transmissão. Assim o grupo chinês tornou-se o quinto maior operador de eletricidade. O sucesso da licitação desta vez vai promover a exportação das técnicas avançadas de transmissão em alta tensão, trazendo também mais oportunidades para a exportação de equipamentos elétricos.
O Brasil é um país com grande consumo de eletricidade, mas a maior parte do mercado foi ocupado pelas empresas locais. As de capital estrangeiro tais como Energias de Portugal e E.ON da Alemanha têm uma influência muito fraca no país sul-americano.
Entretanto, a cooperação entre a China e o Brasil neste setor também é pouca. Houve empresas chinesas que exportaram equipamentos de produção e geração elétrica para o Brasil ou construíram em conjunto estações de produção elétrica gerada por carvão, mas todos esses projetos não tiveram uma dimensão significativa. Até 2013, o grupo SGBH entrou no mercado brasileiro, o grupo chinês comprou sete empresas de transmissão do grupo espanhol ACS. Em dezembro de 2012, a empresa chinesa ainda assinou memorandos com a Eletrobras para desenvolver as cooperações e intercâmbios no setor. Em dezembro de 2012, a aliança organizada pelo grupo SGBH e Companhia Paranaense de Energia (COPEL) ganhou a licitação sobre a concessão do projeto de transmissão no Rio Teles Pires.
Segundo os dados divulgados pelo SGBH, até 2013, o grupo teve 12 empresas com concessão para produzir eletricidade no Brasil e possui uma linha de transmissão de 6 mil quilômetros, e mais dois projetos estão em construção.
O ano de 2014 é um ano importante tanto para a China como para o Brasil no mercado de eletricidade. Anteriormente, a maior parte do investimento chinês era destinado ao setor de transmissão elétrica, mas o setor de produção de eletricidade do Brasil tem também uma grande potência, especialmente no setor hidroelétrico. As empresas chinesas já tiveram várias oportunidades. Além disso, o Brasil mostrou uma atitude aberta para receber as empresas chinesas em que pode promover também essa cooperação bilateral. Por isso, é razoável apontar que a cooperação no setor da eletricidade entre a China e o Brasil irá ter um grande desenvolvimento no futuro.

Helder Fráguas

No último dia 13 de fevereiro, uma residência localizada em Belo Horizonte, passou a gerar pelo menos 50% da energia necessária para o seu funcionamento. A tecnologia utilizada, mais conhecida por geração fotovoltaica, é pouco usual em nosso país devido a falta de uma política energética consistente que privilegie ações em prol do meio ambiente.
Este sistema é muito comum nos Estados Unidos e na Europa e ganha mercado na China, Cingapura, Austrália e Índia onde os governantes já perceberam que a geração de energia tradicional está no limite de fornecimento.
No Brasil a geração de energia é proveniente da força das águas que são represadas em grandes lagos mas quando o assunto são fontes alternativas ainda estamos caminhando a “passos de tartaruga”.  Algumas universidades e concessionárias têm feito projetos considerados tímidos, quando comparados com outros países.
Para se ter uma idéia, na Alemanha o incentivo parte do governo que obriga as concessionárias a comprarem toda energia elétrica de fontes alternativas produzida por empresas e residências. E o valor desta compra é superior ao praticado pelas concessionárias que fornecem energia elétrica.
Esta política agressiva proporcionou ao país um “boom” de crescimento em energia fotovoltaica com milhares de residências instalando módulos solares. Lá, já existe cerca de 10 GW (Gigawatts) de capacidade de energia solar instalada. No Brasil, este número ronda a casa dos 20 MW (Megawatts), ou seja 500 vezes menor.
Além deste incremento energético, outros ganhos secundários também são impactantes nos resultados da economia dos países tais como a geração de milhares de novos empregos, a redução da emissão de CO2 na atmosfera e a vinculação, pelas empresas, de uma imagem verde.
Helder João do Carmo Silva Fráguas
Em países como a Índia onde não existem muitas empresas do setor solar, o governo encontrou outras maneiras de incentivar a tecnologia verde, sendo a mais importante a eliminação de impostos e taxas para importação de equipamentos. Com esta política o país esta conseguindo manter o fornecimento energético com menos poluição e agressões ao meio ambiente.
No Brasil, que não fabrica placas fotovoltaicas, qualquer importação é taxada em quase 80% do valor do equipamento, devido aos costumeiros impostos, taxas, custos de transportes, despachantes, dentre outros, encarecendo qualquer ação em prol do meio ambiente. Acredita-se que, mais cedo ou mais tarde, o governo vai perceber que o sol tão abundante no país é nosso aliado na guerra contra a falta de energia elétrica que novamente está nos rondando. Lembram-se do “apagão” de 2002?