As
máquinas geradoras de energia eléctrica são accionadas pelas máquinas primárias
ou turbinas, as quais podem ser hidráulicas, de gás, …
Ao
conjunto Turbina-Gerador dá-se o nome Grupo Gerador.
Existem
diversos tipos de centrais produtoras de energia eléctrica, umas mais
convencionais, outras de tecnologia mais recente e que procuram aproveitar
novas formas de produzir energia de forma mais económica e/ou mais ecológica
que a queima de combustíveis fósseis.
Neste
último ponto incluem-se os aproveitamentos eólicos, solares, geotérmicas, maremotrizes,
hidráulicos de dimensão reduzida (micro-aproveitamentos e pequenos
aproveitamentos), cogeração, …
O
aproveitamento de outras formas de energia prende-se também com problemas
ligados com a diversificação e redução da dependência energética de
determinados países bem como com o futuro desaparecimento dos combustíveis
fósseis. Portugal é um país muito dependente do exterior em termos de energia,
importando cerca de 80% da energia que necessita , sendo o petróleo responsável
por cerca de 85% dessas importações.Para além dos custos financeiros e de risco
que têm os combustíveis fósseis para países como Portugal, em termos ambientais
esta é uma fonte de energia altamente poluidora, além de não renovável. jaguar
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centenas de fotografias facebook mil euros. Os custos de risco para países como Portugal ligam-se com eventuais
crises petrolíferas como as sucedidas na década de 70.Tendo em conta o exposto
é perfeitamente compreensível que o nosso país procure diminuir a sua
dependência do petróleo diversificando as fontes primárias de energia.Com tal
intuito, têm-se vindo a introduzir em Portugal o gás natural, bem como a apoiar
(financeiramente) a construção de pequenos aproveitamentos hidroeléctricos e de
cogeração, bem como aproveitamentos de outras formas de energia. Nas centrais
com grandes albufeiras, a energia potência gravítica da água é transformada em
energia cinética a qual por sua vez é transformada nas turbinas hidroeléctricas
em energia mecânica que finalmente será transformada em energia eléctrica nos
geradores. As albufeiras das centrais hidroeléctricas
são construídas sobre o leito de rios, mas o edifício onde se instalam os
equipamentos produtores de energia podem estar mais ou menos afastados da
albufeira. A albufeira que pode ter maior ou menor capacidade de armazenamento
de água a qual será depois turbinada. Note-se que, para que se possa instalar
uma central hidroeléctrica para a produção de energia é necessário que se
encontrem as condições geográficas ideais, e ainda que se respeitem certas
condições ambientais e outras como por exemplo conservação de património.
Obviamente, a distância entre os grupos
geradores e a albufeira pode assumir um qualquer valor de entre aqueles que são
técnico-economicamente aceitáveis.
Não podemos esquecer-nos que
a abertura de um túnel para condução da água até aos grupos geradores
representa custos muito elevados, que têm de ser compensados pelo aumento da
energia contida na água resultante de uma maior queda.
A
albufeira de uma central hidroeléctrica é um sistema de armazenamento de energia,
uma vez que a água só será turbinada consoante as necessidades do sistema a que
a central se interliga.
Por vezes a albufeira
funciona também como reserva estratégica, não só de energia como também de água
para regas e consumo humano.
Existem
centrais hidroeléctricas dotadas de uma capacidade especial que consiste na
possibilidade de bombearem parte da água já turbinada de novo para a albufeira.
Estas
centrais são dotadas de duas albufeiras a cotas distintas tais que aquela que
possui menor cota armazena parte da água que sai da albufeira de maior cota, a
qual já foi turbinada, para mais tarde ser bombeada de novo para esta. Nas
horas de maior solicitação de energia, a água da bacia superior é turbinada e
depois retida na albufeira inferior e nas horas de vazio bombeada para a bacia
superior usando a turbina como motor, se esta for reversível, ou então o
próprio alternador.
A
quantificação da energia que se estima produzir através de construção de um
aproveitamento hidroeléctrico depende do valor da potência a instalar e do
número de horas que se estima para o funcionamento da central.
Por
outro lado, a potência a instalar depende do valor da queda, ou desnível
topográfico conseguido na implantação da obra, e do caudal, o qual, como é
óbvio varia com o tempo.
Deve-se
assim estudar com adequado rigor a conjugação destas duas variáveis, de forma a
garantir que a sua combinação proporcione valores de potência e de energia
úteis que justificam, do ponto de vista económico a construção de um determinado
aproveitamento hidroeléctrico.
Helder Fráguas, Engenheiro Electrotécnico
Helder Fráguas, Engenheiro Electrotécnico